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Renato no País das Manchinhas - o livro

 

O livro Renato no País das Manchinhas de Renato Roque, com fotografia do autor e ilustrações de Carlos Reis conta uma  história em que se baseia o projecto Pinturas do Outro Lado de Manuel Manchinha.

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Essa história decorre num mundo bidimensional, o País das Manchinhas. O Manuel Manchinha é um dos personagens da história. Manuel é artista plástico e, durante a viagem fantástica que realiza, Renato visita a sua exposição intitulada Pinturas para o Outro Lado.

Surgiu assim a ideia de realizar uma exposição, constituída pelas fotografias e pelos desenhos que ilustram o livro e também por um conjunto de objectos fotográficos bi, tri e ene-dimensionais, sendo apresentada aos visitantes como a exposição do Manuel Manchinha, trazida para o nosso mundo tridimensional através de um buraco negro, tal como se descreve no extracto do pequeno texto de apresentação da exposição:

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Foi muito difícil, como podem imaginar, conseguir transportar a exposição Pinturas para o Outro Lado de Manuel Manchinha para este lado. Teve de se reunir o número de sonhos necessários para deformar o espaço-tempo e criar um buraco negro. Foi necessária a ajuda de muitos amigos a quem pretendemos, de uma forma pública, aqui, agradecer. Foram necessárias várias tentativas, pois muitos buracos originados eram afinal passagens para outros mundos. Quando finalmente conseguimos, os magros esticavam os braços e enfiavam-nos no buraco, muito estreito, puxando pelas obras; eram substituídos quando começavam a sentir os braços enrolar e a perder a espessura - a forma mais rápida de recuperarem era mergulharem-nos em água tépida a 36º. Os gordos auxiliavam, ajudando a puxar e cantarolando o Oh!Oh! que ritmava o esforço; eram também eles que enchiam as bacias de água morna para os magros mergulharem os braços.

Foi com surpresa total que vimos no fim os objectos, já deste lado. Ninguém poderia suspeitar das modificações, distorções que uma viagem através de um buraco negro, bidimensional de um lado, tridimensional do outro, era capaz de produzir em cada uma das obras. Cada objecto constituiu uma redescoberta para cada um de nós. (em desdobrável da exposição Pinturas do Outro Lado)